Notícias Biologia
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Aids: nº de infectados caiu, mas crise financeira pode impedir avanços
Com mil chimpanzés em laboratórios, EUA estuda mudar lei
Em uma jaula ao ar livre em forma de cúpula, dezenas de chimpanzés gritam. Os pelos das costas estão levantados. Segundo a Dra. Dana Hasselschwert, chefe de ciências veterinárias do Centro de Pesquisas de New Iberia, "isso é piloereção", um sinal de excitação emocional.
Os laboratórios de pesquisa dos Estados Unidos abrigam mil chimpanzés, e o Centro de Pesquisas de New Iberia é um deles. O centro pertence à Universidade de Louisiana em Lafayette, e ocupa 40 hectares do centro da Louisiana francesa ou acadiana, aproximadamente 210 km a oeste de Nova Orleans. Nele vivem 360 chimpanzés, sendo que 240 pertencem à universidade e 120 ao NIH, além de outros 6 mil primatas, a maioria da espécie macaco-rhesus.
Os chimpanzés são utilizados em pesquisas nos Estados Unidos desde a década de 1920, quando Robert Yerkes, professor de psicologia da Universidade de Yale, começou a leva-los para o país. Durante a década de 1950, a força aérea passou a reproduzi-los para o uso no programa espacial, a partir de 65 espécimes capturados na natureza. Os chimpanzés também foram procriados para serem usados em pesquisas da aids nos anos 1980, que não obtiveram avanços.
domingo, 27 de novembro de 2011
ONU: países pobres devem servir de exemplo para reduzir emissões
Alguns dos países mais afetados pelas mudanças climáticas deveriam servir de "inspiração" para os países ricos na redução de suas emissões, afirmou nesta segunda-feira o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, durante conferência em Bangladesh.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5470346-EI238,00-ONU+paises+pobres+devem+servir+de+exemplo+para+reduzir+emissoes.html
Brasil produzirá combustível a partir de lodo de esgoto
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/1003967-brasil-produzira-combustivel-a-partir-de-lodo-de-esgoto.shtml
sábado, 26 de novembro de 2011
Amazônia por um fio: em 5 anos, cenário pode ser irreversível
terça-feira, 2 de agosto de 2011
Notícias - 07/2011
Rio+20 pode gerar órgão mundial para preservação do meio ambiente
06 de julho de 2011 • 09h32
Autoridades de países que são alvos de críticas internacionais por causa da forma como tratam a preservação ambiental e o estímulo à economia verde deverão participar da Conferência Rio+20, de 28 de maio a 6 de junho de 2012, na área do Porto do Rio de Janeiro. A expectativa, segundo os organizadores, é que a China, Índia e os Estados Unidos enviem emissários do primeiro escalão do governo para os debates. As discussões da cúpula poderão gerar a proposta de criação de um órgão específico internacional para a área ambiental.
O órgão, em estudo, ficará subordinado à Organização das Nações Unidas (ONU), como ocorre com a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) - que será comandada pelo brasileiro José Graziano da Silva.
A ideia é que a sede do novo órgão, responsável pela área ambiental, seja na África. Atualmente só há uma agência da ONU para cuidar do tema, que é o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), cuja sede fica no Quênia. Criado em 1972, o programa tem o objetivo de fortalecer as ações mundiais de desenvolvimento sustentável.
As autoridades brasileiras e estrangeiras, porém, concluíram que é necessário ampliar os esforços em nível mundial, pois hoje não há uma definição universal sobre economia verde nem foram estabelecidos os instrumentos, aceitos de forma global, para o desenvolvimento sustentável.
COMENTÁRIO:
Com certeza essa é uma ideia que deve ser aderida, pois as questões ambientais são cada vez mais preocupantes. E acredito que com a popularização da economia ela se tornaria mais barata, portanto deixaria de ser um impedimento. Com um órgão específico seria mais possível isso acontecer.
Golfinhos e baleias são ameaçados pelo lixo plástico nos oceanos
10 de julho de 2011 • 09h55 • atualizado às 11h14
O lixo plástico na superfície dos oceanos é uma ameaça mortal para as baleias e os golfinhos e ainda não foi estudado pela ciência, segundo um estudo que será apresentado na reunião da Comissão Baleeira, que começa nesta segunda-feira na ilha britânica de Jersey.
Em 2008, 134 tipos de redes diferentes foram encontradas nos estômagos de duas cachalotes que encalharam no litoral da Califórnia, Estados Unidos, e que provavelmente morreram de oclusão intestinal. Em 1999, na cidade de Biscarrosse (sudoeste da França), uma baleia de Cuvier encalhou com 33 kg de plástico no corpo.
Os cetáceos, como as tartarugas e os pássaros, têm grande dificuldade de digerir esses dejetos, cada vez mais numerosos, indica o estudo apresentado ao comitê científico da Comissão Baleeira Internacional (CBI), viando à reunião de Jersey.
"A ameaça dos dejetos marinhos de plástico para inúmeros animais marinhos foi estabelecida há tempos, mas a ameaça para as baleias e os golfinhos é menos clara", considera o autor, Mark Simmonds, cientista chefe da Sociedade para a Conservação dos Golfinhos e Baleias (WDCS), uma ONG britânica. "No entanto, foi estabelecido que esses dejetos podem causar dano aos animais, seja porque os ingere, ou porque ficam enredados neles", explicou.
O Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) destacou em fevereiro, em seu informe de 2011, a forma com que milhões de dejetos plásticos ameaçam os litorais devido à utilização cada vez mais importante do plástico e de taxas de reciclagem ainda fracas.
A WDCS é favorável que a CBI assine o "Compromisso de Honolulu", um pedido internacional lançado em março, no Havaí, para incentivar os governos, associações e cidadãos a agir para reduzir os dejetos marinhos.
COMENTÁRIO:
Mais um alerta do descaso do homem pela natureza. Sempre é importante que noticiem este tipo de coisa, já que mesmo assim há pessoas que continuam não dando importância e jogando lixo por aí.
Nordeste perdeu 1/5 dos reservatórios de água em 2010
20/07/2011 - 11h45
A região Nordeste do país perdeu, entre outubro de 2009 e outubro de 2010, 20% dos reservatórios de água que possuía no período anterior, segundo a ANA (Agência Nacional de Águas).
O dado está em um relatório sobre os recursos hídricos do país, publicado na terça-feira (19) e disponível na internet.
Segundo a agência, a perda de reservatórios na região se deve à menor quantidade de chuvas.
Na região ficam as bacias do Semiárido, um dos pontos críticos quanto aos recursos hídricos, segundo o relatório.
Também são classificadas assim as bacias do rio Meia Ponte, no Centro-Oeste, e a do Tietê, no Sudeste.
A definição leva em conta a disponibilidade e o uso de água, além da presença ou não de vegetação nativa e como é feito o tratamento dos resíduos sólidos no local.
Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, a ideia é, a partir dos dados do relatório, "focar os esforços nas áreas críticas".
A ampliação dos serviços de saneamento foi apontada como prioridade pela ministra, principalmente nas cidades de até 50 mil habitantes.
O pior índice de qualidade da água é o das áreas de grande densidade urbana.
COMENTÁRIO:
A situação do nordeste cada vez está mais complicada. E como são fatores naturais, como a escassez das chuvas, que está gerando a perda desses reservatórios naturais e uma coisa vai levando a outra. Alguma atitude deve ser tomada, no entanto não imagino o que poderiam fazer.
Brasil vai inaugurar primeiro posto no interior da Antártida
27/07/2011 - 12h25
O Brasil inaugura em dezembro sua primeira estação científica no interior da Antártida. O módulo fará monitoramento meteorológico e da qualidade do ar, entre outras pesquisas, e enviará os dados via satélite. A informação foi divulgada pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
O país já conta com uma base na Antártida, a Estação Comandante Ferraz, inaugurada em 1984. Ela, no entanto, fica na ilha Rei George, distante mais de 100 quilômetros do continente.
O novo módulo ficará a cerca de 2.500 quilômetros de distância da base brasileira.
Já incluindo os custos de fabricação e transporte, a operação deve custar cerca de US$ 600 mil (R$ 924 mil).
O módulo, construído na Suécia, deverá chegar em breve ao Brasil para ser inspecionado por cientistas e receber mais equipamentos.
"O novo local tem condições climáticas muito mais adversas. Em Comandante Ferraz a média é de -2,8°C, enquanto na nova estação é de cerca de -35ºC", diz Jefferson Simões, coordenador do INCT (Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia) da Criosfera e pesquisador da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Com capacidade para abrigar quatro pesquisadores, o módulo não será habitado o tempo todo. Os equipamentos totalmente automatizados permitirão o controle remoto. As visitas devem ser feitas em dezembro, no verão.
De acordo com Simões, um dos principais trabalhos será o monitoramento da composição química do ar.
COMENTÁRIO:
É uma coisa positiva para o país, é interessante que haja investimentos na ciência, desde que, claro, exista retorno.
China quer lançar miniestação espacial até o fim deste ano
31/07/2011 - 10h21
Enquanto as superpotências espaciais -Estados Unidos e Rússia- e boa parte dos países ricos uniram esforços para criar a ISS (Estação Espacial Internacional, na sigla em inglês), a China vai na contramão. O país está decidido a ter um cantinho só seu em órbita.
O objetivo é ter uma estação espacial completa por volta de 2022. Enquanto isso, no entanto, o país deverá lançar cápsulas menores para testar os sistemas e as tecnologias que serão utilizadas.
O primeiro passo do projeto bilionário -mas sem cifras confirmadas oficialmente por Pequim- é o lançamento de um módulo científico até o fim deste ano.
Batizado de Tiangong-1, ("Palácio Celestial", em chinês), ele funcionará como uma miniestação espacial e passará dois anos em órbita.
Com cerca de 8,5 toneladas, o módulo deverá ser visitado inicialmente pela nave não tripulada Shenzhou-8. A acoplagem será a primeira feita em órbita pela China.
No ano que vem, uma nave levando três taikonautas (como são chamados os astronautas do país) também deve se acoplar ao módulo, que conta com um pequeno laboratório de experimentos.
Até 2015, outros dois módulos muito parecidos deverão ser lançados. O último deles, Tiangong-3, terá capacidade para abrigar três taikonautas por até 40 dias.
PRÓXIMO PASSO
Após os módulos Tiangong, a China espera lançar entre 2020 e 2022 sua estação espacial completa.
De acordo com a Xinhua, a agência de notícias estatal chinesa, a nave será composta de um módulo principal e de dois anexos, projetados para receber diferentes tipos de experimentos científicos.
No entanto, mesmo com três módulos e aproximadamente 60 toneladas, a nova estação será uma nanica perto da ISS, de 471 toneladas. Até a já aposentada estação russa Mir era maior do que o projeto chinês, com suas 130 toneladas.
Em um simpósio na França, em março, Jiang Guohua, engenheiro-chefe do Centro de Pesquisa e Treinamento em Astronáutica de Pequim, destacou que o China não pretende se isolar em seu cantinho no espaço.
"Nós vamos manter a política de nos abrirmos para o mundo", disse ele.
Muita gente, no entanto, duvida que isso vá acontecer. A começar por uma questão básica: o sistema de acoplamento da futura estação.
Embora Jiang tenha afirmado que o projeto seguirá o modelo padrão da ISS, outras autoridades já sinalizam o contrário. A realidade estaria mais próxima de um sistema fechado chinês, uma espécie de Macintosh do espaço.
A principal declaração foi de Yang Liwei, que em 2003 se tornou o primeiro chinês no espaço e atualmente é o vice-diretor do programa tripulado do país.
Em uma audiência transmitida pela internet, ele afirmou que problemas técnicos "estão dificultando a adoção do sistema de acoplamento padrão da ISS".
Representantes da Nasa já elogiaram publicamente o programa espacial chinês. Mas, questionada pela reportagem sobre o envio de astronautas para a futura estação, a agência espacial americana não se manifestou.
COMENTÁRIO:
Acredito que não seja uma atitude muito inteligente da China, pois se unir aos outros países significaria ter um capital maior de investimento, também soaria menos “egoísta”. Por outro lado, há uma liberdade maior, a partir do momento que o país fez o investimento “sozinho”.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Notícias - 06/2011
Pesquisa viabiliza painéis solares maiores e mais baratos
30/06/2011 - 15h47
Cientistas australianos criaram células fotoelétricas tão pequenas que podem ser misturadas em tinta e usadas na construção de painéis solares coloridos a um custo mais acessível e em um tamanho maior que o tradicional, informou nesta quinta-feira a emissora de televisão ABC.
O pesquisador Brandon McDonald, da Universidade de Melbourne, com a ajuda da CSIRO (sigla em inglês de Organização para a Pesquisa Industrial e Científica da Comunidade da Austrália), explicou que a mistura "pode ser aplicada em uma superfície como vidro, plástico e metais" e dessa forma "se integra ao edifício".
"Agora é possível imaginar janelas solares ou sua integração dentro de materiais do telhado", apontou o cientista.
Este sistema necessita só de 1% dos materiais que são utilizados normalmente na fabricação dos painéis solares tradicionais.
McDonald indicou que atualmente a energia solar é mais cara que a produzida com combustíveis fósseis, mas que com esta descoberta poderá impulsionar uma tecnologia "mais competitiva no nível de custos".
O cientista espera que os novos painéis custem um terço a menos que os atuais e que a invenção esteja no mercado nos próximos cinco anos.
A descoberta faz parte dos esforços da comunidade científica para reduzir os custos e o tamanho dos painéis solares e para buscar alternativas de produção de energia.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/937077-pesquisa-viabiliza-paineis-solares-maiores-e-mais-baratos.shtml
COMENTÁRIO:
É muito bom ver que há o interesse do desenvolvimento de técnicas sustentáveis e de baixo custo, para que tais se popularizem e preservem ainda mais o meio ambiente. Já que as energias mais comuns são aquelas produzidas por combustíveis fósseis, que não são renováveis.
ONU alerta para alto consumo de drogas prescritas no Brasil
23/06/2011 - 12h36
O Relatório Mundial sobre Drogas, lançado nesta quinta-feira pela agência da ONU sobre Drogas e Crime (UNODC), revela que, embora tenha havido uma estabilização no consumo mundial de drogas tradicionais como heroína e cocaína, há uma tendência de aumento no uso não-medicinal de drogas prescritas, inclusive no Brasil.
"O uso não-medicinal de drogas de prescrição, como tipos de opioides sintéticos, tranquilizantes e sedativos, ou de estimulantes prescritos, é um crescente problema de saúde em vários países", afirma o relatório.
Na América do Sul, o documento aponta alto uso de opioides prescritos no Brasil e no Chile. Ambos os países, além da Argentina, também registraram altos índices de consumo de ATS (estimulantes sintéticos do grupo das anfetaminas), em sua maior parte prescritos legalmente como anorexígenos ou para o tratamento de transtorno de deficit de atenção, mas desviados para o uso não-medicinal.
O relatório diz que drogas prescritas substituem outras drogas ilícitas por serem consideradas menos nocivas, já que são indicadas por médicos, por serem mais baratas que drogas proibidas e por serem mais aceitas socialmente.
Outro fator para a crescente popularidade dessas drogas, segundo a UNODC, é que pacientes as compartilham ou as vendem para parentes e amigos. O órgão diz que seu uso é especialmente comum entre jovens adultos, mulheres, idosos e profissionais da saúde.
INTERNAÇÕES
O documento aponta que os efeitos nocivos do maior consumo dessas drogas já é notado: nos Estados Unidos, onde há dados mais detalhados sobre o tema, o número de internações relacionadas a opioides prescritos cresceu 460% entre 1998 e 2008 e já supera o de casos ligados a drogas ilícitas.
Entre as pessoas que começaram a usar drogas nos EUA em 2009, 2,2 milhões iniciaram o consumo com analgésicos, número próximo dos que iniciaram o uso com maconha.
O relatório revela ainda um aumento acentuado nas overdoses causadas por opioides prescritos no país: de 4 mil em 2001 para 11 mil em 2006. Segundo o documento, tendências similares são verificadas em outros países.
Outra preocupação apontada pelo documento é a crescente combinação entre drogas lícitas e ilícitas, para acentuar o efeito da droga principal.
HEROÍNA
Além do aumento no uso de drogas prescritas, o Relatório Mundial sobre Drogas aponta estabilização no consumo de heroína na Europa e declínio no uso de cocaína na América do Norte - os principais mercados para essas drogas.
No entanto, houve aumento no uso de cocaína na Europa e na América do Sul na última década e expansão do uso de heroína na África.
O relatório aponta ainda que o plantio de ópio (matéria-prima da heroína) e coca hoje está limitado a poucos países, mas que os índices de produção de heroína e cocaína continuam altos.
Embora 2010 tenha registrado uma queda substancial na produção de ópio, o documento atribui a queda a uma praga que atingiu áreas rurais do Afeganistão, um dos maiores produtores da droga.
http://www1.folha.uol.com.br/bbc/934081-onu-alerta-para-alto-consumo-de-drogas-prescritas-no-brasil.shtml
COMENTÁRIO:
É preocupante que haja essa expansão do vicio em relação às “drogas prescritas”, pois realmente são de mais fácil acesso e tem são melhores vistas por todo mundo, justamente por ser indicadas por médicos. Podemos dizer então que burlaram o sistema, acharam uma forma dentro da lei de manterem algum vicio. O que ocasionou a falha no plano foi o aumento das reações nocivas que tais drogas prescritas causaram aos usuários, que foi altíssimo.
Redução de energia nuclear deve aumentar emissão de CO2 em 30%
15 de junho de 2011 • 16h39 • atualizado às 17h45
A redução pela metade da expansão da energia nuclear no planeta depois do desastre de Fukushima, no Japão, aumentará o crescimento global das emissões de dióxido de carbono em 30% até 2035, alertou a Agência Internacional de Energia (AIE) na quarta-feira.
A AIE advertiu no mês passado que a meta política para limitar a mudança climática a níveis mais seguros mal foi alcançada depois que as emissões globais aumentaram quase 6% em 2010. Governos concordaram no ano passado em limitar o aquecimento para menos de 2 graus acima dos níveis pré-industriais, mas o mundo deverá superar esse nível de emissão de carbono, disse a agência, que aconselha 28 economias industrializadas sobre energia.
Uma redução do crescimento da energia nuclear tornaria a tarefa ainda mais difícil, disse Fatih Birol, economista-chefe da AIE.
"Acreditamos que esse aumento enorme nas emissões, somado à perspectiva desanimadora para a energia nuclear, tornará a meta de 2 graus muito, muito difícil de ser alcançada."
"(O crescimento nas) emissões de CO2 proveniente de geração de eletricidade entre agora e 2035 será cerca de 30% maior do que poderia ser." Isso é o equivalente a quase 500 milhões de toneladas de emissões adicionais de CO2 anualmente até 2035, acrescentou ele.
As emissões de CO2 ultrapassaram os 30 bilhões de toneladas no ano passado, batendo um novo recorde e ficando um pouco abaixo da quantia estimada por Birol como consistente com a nova meta de aquecimento do mundo. Birol referia-se a um cenário onde o mundo acrescentasse outros 180 gigawatts (GW) de energia nuclear entre agora e 2035, em vez da previsão anterior de 360 gigawatts.
Tal retração nuclear diminuiria a participação desse setor na geração de energia, acrescentou ele. "Acreditamos que essa seja uma má notícia em termos de ter uma diversificação menor na mistura da energia global, um cenário menos seguro", disse ele na Cúpula da Reuters sobre Energia e Clima.
A demanda por carvão e gás aumentaria em cerca de 5% em 2035, em comparação ao que a AIE esperava antes de Fukushima, e por renováveis em 6%, implicando uma pressão sobre os preços do combustível e da eletricidade.
Os governos ao redor do mundo ordenaram revisões na segurança nuclear depois de o terremoto seguido de tsunami no Japão de 11 de março ter provocado o derretimento e a liberação radioativa da usina nuclear de Fukushima.
No mês passado, a Alemanha anunciou o plano de fechar todos os seus reatores nucleares até 2022. Os italianos votaram pelo banimento da energia nuclear na segunda-feira, num referendo fortemente influenciado pelo desastre de Fukushima, mas que também foi um forte voto político contra o primeiro-ministro Silvio Berlusconi
COMENTÁRIO:
Sabemos que a redução do uso da energia nuclear é muito importante, devido ao ocorrido em Fukushima, todos os países do mundo se mobilizaram, porém, com certeza, é um fator contra o aumento em 30% na emissão de CO2. Mesmo assim foram-nos apresentados motivos cabíveis para tal ação que já visa um “rebate” imediato que é bem negativo.
PV pede explicações à ministra sobre redução de parques no Pará
09/06/2011 - 11h31
O PV pediu na noite desta quarta-feira (8) explicações à ministra Izabella Teixeira (Meio Ambiente) sobre o plano do governo de reduzir sete unidades de conservação no Pará para permitir a construção das hidrelétricas do complexo Tapajós.
O requerimento foi protocolado na Câmara pela deputada verde Rosane Ferreira (PR), após a intenção do governo ter sido detalhada em reportagem da Folha.
Documentos internos do ICMBio (Instituto Chico Mendes para a Conservação da Biodiversidade) mostram que a redução de dois parques nacionais, quatro florestas nacionais e uma área de proteção ambiental no mosaico da BR-163/Terra do Meio, o maior conjunto de áreas protegidas do país, foi pedida em janeiro pela Eletronorte sem estudos técnicos prévios. Os chefes de todas as sete unidades se opõem ao projeto.
O presidente do ICMBio, Rômulo Mello, diz que ainda não há decisão oficial sobre a desafetação (redução) dos parques, mas que uma medida provisória ou projeto de lei determinando-a deve ser editada até agosto.
Mello afirmou à Folha, ainda, que a desafetação não é nenhuma surpresa, já que quando as unidades foram criadas, em 2005, já havia estudos em curso para estimar o potencial hidrelétrico da região.
http://www1.folha.uol.com.br/ambiente/927554-pv-pede-explicacoes-a-ministra-sobre-reducao-de-parques-no-para.shtml
COMENTÁRIO:
Nessa notícia vemos que o Sr. Rômulo Mello quer o contrato apenas por questões econômicas, apesar das áreas terem sido consideradas de potencial hidrelétrico, agora que já foram transformadas em Parques, não devemos diminui-lás. Esse contrato não deve valer mais a pena que nosso meio ambiente.
Estudo: dieta baixa pode melhorar sintomas da apneia do sono
01 de junho de 2011 • 14h28 • atualizado às 16h19
Uma dieta baixa em calorias que ajude a perder peso poderia beneficiar as pessoas que sofrem de apneia do sono, que afeta particularmente a população obesa ou que está acima do peso.
Esta é a conclusão à qual chegaram os especialistas Kari Johansson e um grupo de pesquisadores do Instituto Karolinska de Estocolmo (Suécia), segundo um estudo publicado nesta quarta-feira no site da revista British Medical Journal (BMJ).
A apneia é uma doença comum que consiste em pausas anormais na respiração durante o sono, por isso que as pessoas que sofrem com ela não se sentem descansadas mesmo após terem dormido uma noite inteira.
Esta patologia está relacionada com uma pior qualidade de vida, uma maior probabilidade de sofrer acidentes e um aumento do risco de morte prematura.
Entre 60% e um 70% das pessoas que sofrem de apneia do sono são obesas ou estão acima do peso e alguns estudos demonstraram que uma dieta baixa em calorias pode melhorar a situação.
Os especialistas do Instituto Karolinska acompanharam durante um ano a evolução de 63 homens com idades compreendidas entre 30 e 65 anos e um índice de massa corporal (IMC) de entre 30% e 40% (o IMC normal varia de 18,5% a 24,99%).
Destes 63 pacientes, 58 seguiram uma dieta saudável e baixa em calorias e participaram de um programa de orientação no qual recebiam conselhos para manter o peso alcançado, além de informação sobre nutrição e a prática de atividades físicas.
As pessoas que perderam peso após nove semanas e conseguiram mantê-lo ao longo de um ano, sentiram efeitos positivos nos sintomas da apneia.
Segundo os especialistas, 48% dos pacientes passaram a não precisar mais da máscara para respirar que habitualmente utilizam, enquanto 10% deixaram de apresentar os sintomas da apneia.
Os especialistas também comprovaram que, quanto maior a perda de peso, maior a melhora dos sintomas.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI5161558-EI8147,00-Estudo+dieta+baixa+pode+melhorar+sintomas+da+apneia+do+sono.html
COMENTÁRIO:
Esses resultados são motivadores para os portadores dessa patologia e para os obesos, pois lidaria com dois problemas de uma vez só. O que talvez os leve a procurar por uma dieta baixa em calorias para que se tornem mais saudáveis.